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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Alphonsuns de Guimarães

 Tanta agonia, dores sem causa,
 E o olhar num céu invisível posto...
 Prantos que tombam sem uma pausa,
 Risos que não chegam mais ao rosto...

 Noites passadas de olhos abertos, 
 Sem nada ver, sem falar, tão mudo...
 Alguém que chega, passos incertos,
 Alguém que foge, se silêncio em tudo...

 Só, perseguindo de sombras mortas,
 De espectros negros que são tão altos...
 Ouvindo múmias forças as portas,
 E esqueletos que me dão assaltos....

[...]

-Initium (Alphonsus de Guimarães)

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